Conheço esta cidade imunda, desde que nasci, Uberlândia aos olhos dos que aqui vêem para visitar, a trabalho ou estudo, pode até parecer bonita, atraente, interessante... mas a realidade é outra, conheco cada canto obscuro, fétido e nojento desta cidade, e pior que sua estrutura decadente e interiorana, esta seu povo e população de cara carrancuda, calcanhares rachados e com impáfia de quem esta com o rei na barriga, lembrando que mais de 85 % dos mais dos 600 mil habitantes são de fora, ou seja, de outros estados ou mesmo do interior de M.G. Existem aqui, três tipos bem distintos de classes que predominam, ou que prevalecem em nossas ruas...
primeiro: São os pobres e miseráveis, que topamos, vemos, sentimos, trocamos olhares e nos esbarramos todos os santos dias, seja nas ruas, ônibus, escolas, lojas e supermercados, na verdade, eles se espalham como um cancer por toda malha urbana, nos obrigando a sentir dia após dia seu suor e seu hálito ardido e podre. porêm é esta classe que está a maioria da nossa população, de trabalhadores braçais, homens e mulheres honestos e pais de família, que não apenas vivem, mas sobrevivem do seu labor e de suas calejadas mãos.
segundo: São da mesma forma pobretões e individados, que mascaram sua miséria, comendo carne de terceira qualidade, andando em carros financiados com prestações a perder de vista, e moram em casas ou apartamentos alugados, gastam 80% do salario de um mês para comprar um único tênis da moda, estão sempre de óculos escuros provenientes dos muitos "camelôs" da cidade, adoram posar de classe média, mas na verdade são uns fudidos, que contam moedas nos fins de semana para pagar o chopp que irão beber, a única validade da carterinha escolar ou da grade-horaria da faculdade é a possibilidade de pagar sempre meia-entrada... ou seja, são miseraveis que não tomaram ciência da sua situação. Temos aqui, universitarios, professores, funcionários públicos, autonomos, profissionais liberais, pequenos e médios empresários, e uma gama imensuravel de pessoas pés-de-chinelo, que acreditam que estão por cima da cocada-preta.
Terceiro: Diferente daquilo que você pensa, a terceira classe que predomina em nossa ciade, não é composta por ricos ou super ricos; não, na verdade são os páreas, os excluidos, os imundos que a cada dia que passa, se alastram como praga, se alojando em cada canto desta vil cidade, seja no centro ou na periferia, seja nos viadutos ou nos condomínios fechados, seja nos ônibus ou carros particulares, seja nos albergues ou nas muitas universidades desta tosca comunidade. Estou falando de todas as prostitutas, viados, ladrões, mendigos e indigentes, vagabundos, aideticos, homossexuais, vagabundas, alcoolatras, drogados... Quem sabe seja esta, a classe predominante em nossa linda Uberlândia? quem sabe seja este o nosso futuro, não muito distante? quem sabe seja estes nossos vizinhos? quem sabe não sejamos nós, um destes?
Acredite, voce está, quer queira quer não, incluido em uma destas três classes.
4 comentários:
Nossa, estou estupefacta com o seu pessimismo em relação à educação e esse seu ódio pela cidade de Uberlândia e seus moradores.Me parece algum tipo de trauma,mas fique tranquilo pq tudo tem tratamento hoje em dia,inclusive a educação que em nosso país é sim,em algumas regiões,de péssima qualidade e remuneração para os educadores.Mas eu na condição de estudante desta realidade social acredito que ainda existam alternativas para uma educação melhor e mais assecível o problema é que a sociedade está contaminada por pessoas como vc,com esses pensamentos e convicções.Grande equívoco.Nem tudo está perdido meu caro,enquanto houver pessoas interessadas em aprender e outras interessadas em ensinar,ou melhor,conhecer,descobrir...haverá sempre uma saída e uma perspectiva melhor.Salário não é problema,não sei a origem de sua formação mas meu curso me possibilita mtas opções e antes disso,eu sei das minhas necessidades e principalmente da minha capacidade como pessoa.Espero que entenda minhas palavras e não as encare como críticas ou "picuinhas" de uma novata no assunto...minha proposta é uma discussão pertinente...
até...
Obrigada pela visita ao meu blog... vc foi a primeira pessoa que deixou um comentário lá e isso já vale um muito obrigada!
Lobo, ¿quien es tu caperucita?
Em momento algum disse que a educação deve ser tratada como caridade....o que quero dizer é que se nem os educadores acreditam na profissão e na educação pouco o Estado vai fazer....se nem os profissionais acreditam e defendem melhorias o Estado jamais se interessará por essa questão.Todos estão preocupados com aumento de salário e pouco fazem para melhorar a educação.Sei mto bem o que sofrem os professores mas nem todos se deixam levar por essas fraquezas.Mas cada um com suas convicções.Meu conhecimento será valorizado se eu demonstrá-lo.
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